Cândido Portinari (1903-1962)
Cândido Portinari nasceu em uma fazenda de café em Brodowski, no interior do Estado de São Paulo. Seus pais eram imigrantes italianos.
O pintor é o segundo de doze irmãos.
Seu apelido era Candinho.
O artista só cursou o primário.
Certa vez, quando ainda estava na escola, Portinari desenhou um leão em sala de aula. A obra foi tão comentada entre professores e alunos que ele foi obrigado a desenhar a capa de todas as provas que seriam expostas no final de ano.
Aos 9 anos pintou o teto da igreja de sua cidade.
O nome mais popular da arte brasileira criou cerca de 4.500 obras em 40 anos de trabalho.
O artista costumava aumentar o tamanho do corpo de seus personagens para valorizar o trabalhador brasileiro.
Pintou temas de denúncia social, mas também se dedicou a temas líricos. Só deixou de pintar por causa da intoxicação causada pelas tintas.
Seus painéis para a igreja da Pampulha criaram um batalha político-religiosa centrada no São Francisco pintado por Portinari, considerado extravagante e anti-religioso. A igreja foi inaugurada em 1945, mas ficou fechada durante 14 anos.
Em 1956, Cândido Portinari pintou os murais Guerra e Paz para a sede da ONU, em Nova York.
Ele foi o único artista brasileiro a participar da exposição 50 Anos de Arte Moderna, no Palais des Beaux Arts, em Bruxelas, em 1958.
Entre os trabalhos de Portinari no exterior estão os três grandes painéis para a Feira Mundial de Nova York (1939) e os quatro painéis para a Biblioteca do Congresso (1942), em Washington. Ele também realizou uma exposição individual no MoMA, em Nova York (EUA), uma exibição na Galerie Charpentier, em Paris (França), e uma mostra itinerante em Israel.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário